segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ATLETA DA SOBEF e CNTA É BRONZE E CLASSIFICA PARA COPA PAN AMERICANA DE MARCHA





O Atleta FRANCISCO WEVERSON DE LIMA PEREIRA, da equipe SOBEF de Fortaleza, treinado por Conceição Nery e do projeto do Centro Nacional de Treinamento de Atletismo – CNTA CAIXA - UNIFOR, classificou-se para Copa Pan Americana de Marcha na Colômbia mês de março.

Francisco Weverson, que é o atual campeão Brasileiro da categoria menor (Sub-18), optou por competir na categoria Juvenil na Copa Brasil Caixa de Marcha Atlética realizada este sábado em Barueri- SP, já que somente esta categoria levaria os três primeiros para Copa Pan Americana de Marcha na Colômbia.

A prova dos 10km Juvenil foi muito dura, disputada em uma temperatura que iniciou em 34° e terminou em 37°, foi vencida pelo Catarinense Jean Pedro, 19 anos, de Timbó-SC, com a marca de 49min32s, o Cearense,de apenas 17 anos, confirmou a expectativa dos seus treinadores e superou diversos adversários com mais idade ficnado em 3° lugar com 52min58seg, e conseguiu a classificação para competição Internacional e ainda conseguiu uma boa marca para lhe deixar como lider do ranking Brasileiro da categoria Menor.
A equipe do atleta, a SOBEF de Fortaleza, também ficou em terceiro lugar por equipes na categoria Juvenil da Copa Brasil de Marcha, que contou com 79 atletas de 25 clubes de oito estados e do Distrito Federal.

Maiores informações em:
http://www.cbat.org.br/competicoes/copa_marcha/default.asp
http://www.cbat.org.br/noticias/noticia.asp?news=4471

RESULTADOS
10 Km MASCULINO JUVENIL
1º Jean Pedro Rominhuk (Timbó-SC) - 49:32
2º Hudson Fernando Muniz Santos (AITA-MG) - 50:19
3º Francisco Weverson de Lima Pereira (Sobef) - 52:58
4º Max Batista Gonçalves dos Santos (Caso-DF) - 53:01
5º Matheus Rychescki Jacobs (Sogipa-RS) - 53:04

CLASSIFICAÇÃO POR EQUIPES - CATEGORIA JUVENIL
Col. Equipe Pontos
Campeão FME Timbó – SC 10
Vice-Campeão AITA – MG 7
3º Lugar SOBEF-CE 6
4º Lugar CASO – SP 5
5º Lugar SOGIPA – RS 4
6º Lugar CAC - DF 3
7º Lugar ASA-Sertãozinho - SP 1

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Brasil é 3º no Mundial Paraolímpico de Atletismo


País encerra sua participação na competição com 30 medalhas e atrás apenas de China e Rússia
O Brasil confirmou seu excelente desempenho no Campeonato Mundial Paraolímpico de Atletismo e encerrou a competição neste domingo, 30, com uma prata e um bronze na maratona T46. Tito Sena, campeão mundial e medalhista paraolímpico, chegou em segundo na prova de Christchurch/Nova Zelândia. Ozivam Bonfim conquistou a última vaga no pódio. O ouro ficou com o mexicano Mario Santillan Hernandez. Com o resultado, o Brasil ultrapassou a Grã Bretanha em número de pratas e terminou o Mundial em terceiro no quadro geral de medalhas, atrás apenas de China e Rússia. 17 atletas dos 25 que defenderam o país subiram ao pódio.

“Essa posição mostra a força do atletismo paraolímpico brasileiro. Mais de dois terços dos atletas da seleção brasileira estão entre os três primeiros do mundo”, destacou o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.

A meta da comissão técnica era pelo menos igualar ao resultado das Paraolimpíadas de Pequim 2008, quando o País ficou em 10º, com 15 medalhas, quatro delas de ouro. O resultado foi muito melhor.

“O crescimento técnico em relação ao último Mundial e às Paraolimpíadas foi grande. Isso é fruto da nossa estratégia de trazer um número menor de atletas. Assim conseguiríamos prepará-los melhor e teríamos maior qualidade”, explicou o diretor técnico do CPB, Edílson Rocha Tubiba.

O terceiro lugar no quadro de medalhas reflete o crescimento do atletismo paraolímpico brasileiro e traz mais responsabilidades para o País nas próximas competições.

“Disputamos a terceira posição com a Grã Bretanha, que receberá as Paraolimpíadas ano que vem e tem tido investimento. Isso significa que estamos fortes. Temos que transformar essa oportunidade de sediar uma Paraolimpíada para investir também. Temos áreas que ainda estão descobertas”, ressaltou Parsons.

“O Brasil é hoje uma das potências do Esporte Paraolímpico. Agora, todo mundo quer nos superar. Por isso precisamos aumentar a base de medalhistas. Temos que consolidar algumas provas e investir na renovação”, justificou Tubiba.

Uma das áreas de deficiência que se destacou, na avaliação do diretor técnico do CPB, foi a de pessoas com deficiência física, que conquistou sete medalhas.

“Temos os cegos mais rápidos do mundo, tanto no masculino quanto no feminino. Mas o Brasil já tem tradição nessa área. Neste mundial vale destacar a recuperação de resultados entre os deficientes físicos: tivemos o Yohansson e o Alan, jovens talentos, como representantes desse segmento”, explicou Tubiba.

Terezinha é a grande campeã. Mulheres crescem
As mulheres também se destacaram na delegação brasileira neste mundial. Terezinha Guilhermina conquistou quatro medalhas douradas e foi um dos principais nomes da competição.

“Isso é uma coroação especial porque trabalhei muito para chegar aqui. Eu me prometi que neste Mundial não erraria. Fechar com as quatro medalhas de ouro mostrou que consegui chegar ao meu 100% e, mais importante, que consegui fazer o meu melhor em cada prova”, comemorou Terezinha.

Além disso, em Christchurch as mulheres brasileiras foram responsáveis por nove medalhas, o maior número até aqui. Em Pequim 2006 elas subiram ao pódio oito vezes e no Mundial de Assen, em 2006, apenas cinco. A evolução é resultado de um trabalho constante desenvolvido pelo CPB.

"O Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) tem por meta desenvolver o esporte para pessoas com deficiência severa, os casos mais graves, e o esporte para mulher. No CPB não é diferente. O Circuito está sendo uma ferramenta muito importante para o surgimento de novas atletas. Agora elas têm competições o ano todo para se manter treinando e motivadas", explicou o diretor técnico do CPB, Edílson Rocha Tubiba.

"Chegamos a ter cotas de convocação de mulheres em nossas delegações. Dos 30 nomes, por exemplo, 12 tinham que ser do sexo feminino. Em algumas modalidades ainda precisamos desse incentivo, mas o atletismo mostrou sua rápida evolução. Todas as atletas que vieram ao Mundial foram por índice próprio. E os resultados mostram a qualidade delas", justificou o diretor técnico.



OS MEDALHISTAS DO BRASIL

Ouro
Terezinha Guilhermina 100m T11 - 200m T11 - 400m T11
Terezinha Guilhermina, Ádria dos Santos, Jerusa dos Santos e Ana Tércia Soares 4x100m T11-13
Odair dos Santos 1.500m T11 - 5.000m T11 - 10.000m T11
Lucas Prado 100m T11 - 200m T11 - 400m T11
Yohansson do Nascimento 100m T46
Shirlene Coelho Lançamento de dardo F37

Prata
Paulo Douglas Lançamento de dardo F35
Jerusa dos Santos 100m T11 - 200m T11
Yohansson do Nascimento 200m T46
Jonathan Santos Lançamento de disco F40
André de Oliveira Salto em Distância F44
Daniel Silva 200m T11 - 400m T11
Carlos Bartô 800m T11
Tito Sena Maratona T46

Bronze
Daniel Silva 100m T11
Edson Pinheiro 100m T38
Shirlene Coelho Lançamento de disco F37
João dos Santos Lançamento de disco F46
Alan Fonteles 100m T44
Ádria dos Santos 400m T11
Alan Fonteles,
Yohansson do Nascimento,
André de Oliveira e
Emicarlo de Souza 4x100m T42-46

Ozivam Bonfim Maratona T46